CIATALGIA

TRATAMENTO ALTERNATIVA PARA DOR CIÁTICA.

O nervo isquiático ou ciático como é mais conhecido, é responsável pela inervação dos membros inferiores, sendo o mais longo do corpo humano. Percorre desde os pés até a região pélvica, mas, sua fama não vem de seu comprimento, mas sim, da dor que ele causa.


O nervo ciático se localiza no meio do caminho entre o trocanter maior e a tuberosidade do isquiático. Quando o quadril esta estendido o nervo se acha recoberto pelo grande glúteo, mas ao fletir o quadril, o músculo desloca-se deixando o nervo descoberto.

As dores nesse nervo, conhecida também como ciatalgias, é geralmente causada por uma diminuição nos espaços intervertebrais (L4, L5, S1 e S2) ou por compressão da raiz do nervo na espinha lombar pelo músculo piriforme (músculo da região glútea que passa sobre o nervo isquiático); causada por alguma patologia degenerativa nas vértebras, acidentes (nesses casos a massagem deve ser suave) ou por disfunção postural, como ocorre na maioria dos casos.

Essas dores podem surgir como choques, agulhadas ou formigamentos e ocorrem no local da lesão ou em uma região que esse nervo percorre. Na Síndrome do Piriforme a dor pode chegar ao joelho ou parte posterior da panturrilha, já que o nervo ciático se divide em Tibial (que atravessa a panturrilha e vai até a sola do pé) e Fibular (situado na parte lateral do joelho).

O primeiro sintoma é uma dor intensa ao longo de toda a extensão do Nervo Ciático, que, em geral, só desaparece quando a pessoa deita. Quando o ataque é forte, tende-se a contrair a região lombar e a dobrar a perna dolorida. A Ciática indica que houve algum dano do nervo e que a recuperação provavelmente será lenta.

TRATAMENTO ALTERNATIVO DO NERVO CIÁTICO COM MASSAGEM E SHIATSU:

O tratamento depende de cada caso, mas na maioria dos casos as Ciatalgias pode ser eficientemente tratadas, com 5 ou 6 sessões de Massoterapia, com intervalos de 24 horas, para a descompressão do Nervo Ciático + alongamentos seguido de repouso.

É importante que durante a crise o paciente evite ficar em posições fetais e deitar-se de lado na cama, pois pode comprimir ainda mais o nervo.

Pessoas com mais de 50 anos, especialmente aquelas com problemas nas costas, devem evitar movimentos bruscos e não carregar peso. Também é recomendável o uso de sapatos confortáveis. O salto alto do calçado feminino tende a acentuar a carga do peso do corpo na região inferior das costas, e, por isso, o seu uso deve ser limitado.

Mudanças de hábitos e ambientes, por exemplo: altura própria de cadeira e mesa, exercícios, alongamentos e colchão apropriado para dormir, podem ser necessário.


PROCEDIMENTOS DA MASSAGEM:

Citamos algumas sequências, pontos e procedimentos para o tratamento global e de primeiros socorros, a partir disso o terapeuta deve discriminar mais as manifestações do massageado, procurando a origem do sintoma, e direcionar o tratamento nesse sentido.

Os movimentos que seguem um trajeto devem ser repetidos aproximadamente dez vezes com pressão crescente a cada passada e nas últimas passadas diminuindo:

1. Fricção e pinçamento sobre o tendão calcâneo.

2. Deslizamento profundo simultâneo e pressão no meridiano da bexiga no segmento dos membros inferiores até o sacro, no sentido contrário do seu fluxo, ou seja, em direção ao glúteo. Partir do ponto B60 com pressão, e subir os membros inferiores deslizando até o B54  e B53 (fossa poplítea) e pressionar; continuar subindo até B50 e novamente pressionar esse ponto. Voltar ao ponto de origem. Repetir esse movimento por pelo menos 7 vezes.

3. Deslizamento profundo simultâneo com os polegares no sacro, partindo dos agulheiros do sacro e seguindo deslizando horizontalmente passando pelos glúteos até a lateral do corpo.

Atenção: À pressão deve respeitar o limite da suportabilidade do massageado. A ciatalgia deixa a região muito sensível.

4. Fricção com eminências das mãos na parte lateral da cintura pélvica.

5. Movimentos passivos da articulação coxofemoral.


ALONGAMENTOS:

a) Permanecer em postura sentado em cima dos calcâneos com a coluna solta na frente e braços ao longo do corpo.

b) Permanecer deitado com o sacro no chão e próximo a parede com as pernas elevadas paralelas na parede, os joelhos devem estar esticados, porém não hiper-estendidos.

c) Deitado em decúbito dorsal, flexionar os joelhos em direção ao tronco e cruzar as mãos sobre o joelho. Na expiração pressionar os joelhos em direção ao tronco, sem tirar o osso sacro do chão; na inspiração voltar a posição inicial.

d) Deitado em decúbito dorsal com os joelhos flexionados, cruzar uma perna sobre a outra e saltá-las para o lado da perna que está em cima na expiração, dando uma rotação no quadril; quando inspirar voltar ao centro e repetir várias vezes para o mesmo lado, depois trocar a perna que está em cima e iniciar para o outro lado.

e) Deitado em decúbito dorsal com um membro flexionado e o outro estendido ao longo do corpo, saltar com a perna que se encontra flexionada sobre o membro esticado. Em seguida com uma mão apoiada sobre a crista ilíaca e a outra na lateral do joelho da perna que se encontra flexionada, o terapeuta deve levar a perna de encontro ao chão, respeitando o limite do paciente.

f) Deitado em decúbito dorsal, cruzar os membros inferiores formando um quatro. Em seguida segurar na coxa do membro que se encontra embaixo e puxá-lo de encontro ao corpo, segurando por aproximadamente 10 segundos. Repetir com o outro membro.

g) Deitado em decúbito dorsal, elevar um dos membros para o alto. Em seguida o terapeuta se posiciona ao lado do paciente e coloca uma de suas mãos na região plantar do pé do paciente e a outra no joelho do mesmo. Na expiração do paciente o terapeuta tenta levar a perna de encontro ao corpo do paciente. Repetir o mesmo procedimento na outra perna.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog